Sua situação financeira está complicada? Está cansado da vida de endividado e quer ter uma vida financeira digna? Aqui estão 9 dicas para organizar sua vida financeira.
Nesse Post…
Passa ano, vem ano, e a situação do brasileiro não muda. Com a facilidade que existe de conseguir um crédito pessoal, muitos brasileiros veem no cartão de crédito e no cheque especial uma bela oportunidade de bagunçar suas vidas financeiras.
Segundo o mapa da inadimplência do Serasa, de Março de 2024, cerca de 70,71 milhões de brasileiros estão inadimplentes. Dessas dívidas, 64,34% estão entre cartão de crédito, contas do cotidiano (como água, luz e gás) e varejo.
Apesar dos números serem assustadores, a boa notícia é que o valor médio devido por pessoa é de R$ 4.731,62. Ou seja, para uma boa parte dos endividados, a situação está razoavelmente fácil de ser contornada.
A importância de ter uma vida financeira organizada
Ter uma vida financeira organizada é sinônimo de tranquilidade. Passar o mês sabendo que as contas estão todas em dia e o dinheiro está sobrando, é libertador. Saber que no fim de semana você poderá ir ao restaurante com sua família e amigos, não precisará escolher um item do cardápio pela tabela de preço, e que isso pouco afetará sua vida financeira, é prazeroso.
Este é o sonho de muitas pessoas. Mas, se essa não é a sua realidade hoje, fique tranquilo. O importante é procurar mudar essa situação, e se você está lendo esse texto, significa que está disposto a fazer essa mudança.
Para ajudar, aqui estão:
9 dicas para organizar sua vida financeira

1 Identifique a sua realidade financeira
Primeiro precisamos de um choque de realidade.
Muitas pessoas não fazem ideia de para onde está indo o dinheiro que elas ganham, e quando perguntadas, tendem a subestimar o valor que estão gastando realmente.
A primeira dica é simples, mas poderosa. Anote todos os seus gastos, sem exceção, desde o aluguel da casa até o chiclete que comprou depois do almoço. Pode anotar tanto em um papel, quanto em uma planilha de gastos.
Depois de anotados os gastos você já terá uma melhor noção do que acontece com seu salário depois que ele entra na sua conta.
Separe os seus gastos em fixos (como aluguel, luz, água e streaming) e variáveis (como saídas de fim de semana, roupas e delivery). Não esqueça de incluir os gastos anuais como IPVA e IPTU, por exemplo.
.
2 Priorize seus gastos
Quando os gastos estiverem todos anotados, você ordenará eles de forma decrescente, do maior para o menor, para entendermos o peso de cada gasto. Ao mesmo tempo, coloque uma ordem de prioridades. Vou explicar.
Ao lado de cada gasto você vai escrever o quanto ele é importante para sua vida, escolhendo entre as opções de prioridade: Alta, média e baixa. Seja sincero com você mesmo na hora de priorizar.
Se possuir dívidas, coloque elas como alta prioridade também, queremos quitá-las o mais rápido possível.
Nesse momento você já terá uma boa ideia de onde pode começar a cortar gastos.
3 Cortar gastos desnecessários/ Metas para economizar
Agora começa o trabalho de verdade.
Os gastos que foram elencados como prioridade baixa podem ser cortados. Afinal, se você está precisando de dinheiro, não faz sentido gastar ele com coisas de baixa prioridade, que não te agregam.
Se você for uma pessoa que é resistente a mudanças, sugiro que a mudança seja gradual. Não corte tudo de uma vez, comece eliminando o maior gasto de baixa prioridade ou dois menores de baixa prioridade.
Bom, agora no topo da lista, você vai adicionar um ‘’gasto’’ de prioridade altíssima, chamado ‘’Eu do futuro’’. Nesse gasto você vai estipular um valor factível para guardar, que seja 50 reais para começar.
Essa é a conta de acumulação de dinheiro, dinheiro o qual sua pessoa do futuro será muito grata por ter economizado.
4 Quitar suas dívidas
Dívidas costumam ser muito caras, principalmente no Brasil, então precisamos nos livrar delas o quanto antes.
E agora que seu orçamento está arrumado para sobrar dinheiro, quitar as dívidas será mais fácil. Mas por qual dívida começar? Vamos dar prioridade sempre para a que for mais cara, normalmente os juros mais caros estão em dívidas de cartão de crédito e cheque especial.
Nessa hora, tente uma renegociação com seu banco, ele pode até dar uma facilitada se você mostrar interesse em pagar a dívida. Esse é um passo que pode se considerado chato de fazer, porém muito necessário.
‘’Ahhh mas por que eu não ganho o juros, investindo o dinheiro que sobra, ao invés de quitar a dívida?’’
Hoje em dia, quem consegue pegar dinheiro emprestado a um custo baixo são grandes empresas, com notas muito boas de crédito. Via de regra, nunca vai ter um investimento que pague mais juros do que os juros cobrados em uma dívida.
5 Avalie a possibilidade de vender bens que não são mais utilizados
No processo de regularizar as finanças, uma ação que pode ajudar muito é se desfazer de bens que muitas vezes adquirimos e pouco usamos, ou usamos por pouco tempo e depois mais ocupa espaço e atrapalha do que é realmente útil.
Dependendo do valor do bem, conseguimos progredir bastante no plano de quitar as dívidas. Não tenha dó de desapegar de bens materiais, o objetivo aqui é conseguir ter tranquilidade financeira.
Se for o caso, depois que conseguir uma certa liberdade, pode-se pensar em adquirir novamente o bem vendido. De repente até adquirir um melhor, quem sabe.
6 Reserva de emergência
Após a renegociação de umas dívidas, e quitação de outras, vamos para o próximo passo, montar uma reserva de emergência.
Aqui o conceito é simples, precisamos acumular um montante inicial de dinheiro, que garanta que não precisemos recorrer ao crédito pessoal em uma emergência. Como somos seres humanos, às vezes a vida nos trás algumas surpresas, tanto boas quanto ruins. Nessa hora é importante estarmos o mais precavido possível.
A reserva de emergência deve ter uma quantia de dinheiro suficiente que te garanta uma estabilidade provisória. Alguns especialistas estipulam entre 6 a 12 vezes o seu custo mensal. Isso significa garantir suas despesas de 6 meses a um ano, caso você perca seu emprego, por exemplo.
Okay, eu sei que parece muito dinheiro para começar, mas o que precisamos é de direção. O sentido importa mais que a velocidade.
Foque em acumular primeiro 1000 reais, depois 2 mil reais, 3 mil reais… Assim por diante.
7 Poupar e Investir
Quando chegar nesse passo, provavelmente você já terá enraizado o hábito de poupar dinheiro. Agora, fazer sobrar dinheiro, pra você é quase um esporte.
Mas além de fazer sobrar dinheiro, precisamos aprender o que fazer com esse dinheiro que está sobrando. E aqui entra o meu trabalho, com o blog.
Sugiro que acompanhe a gente nas nossas redes, principalmente no instagram, para começar a entender mais sobre finanças, investimentos e principalmente fundos imobiliários.
Com fundos imobiliários conseguimos fazer nosso dinheiro render exatamente como se tivéssemos um imóvel alugado, mas com muito menos dinheiro, de forma muito mais inteligente e eficiente.
Se quiser saber um pouco mais sobre fundos imobiliários, dê uma olhada nesse LINK.
8 Estude sobre dinheiro
Estudar sobre dinheiro vai além do que saber fazer com ele.
Precisamos entender como funciona e como lidamos com dinheiro. Você pode observar que quando tocamos nesse assunto, é comum vermos pessoas demonstrarem traumas com dinheiro. Não é raro ouvirmos frases como ‘’Quem tem dinheiro não é feliz.’’ ou ‘’Se tem muito dinheiro é porque está roubando.’’
Não podemos julgar essas pessoas, dinheiro além de físico, é totalmente emocional. Isso acontece porque crescemos ouvindo essas frases e passamos por situações que nos fazem crer que dinheiro é uma coisa ruim, isso não é verdade, essas são crenças que muitas vezes nos limitam.
O dinheiro é o dinheiro, ele por si só não tem poder para nada, nós que escolhemos se queremos usar ele de uma forma boa ou má.
9 Aumente suas receitas
O último passo, e não menos importante, é procurar aumentar suas receitas.
No fim, vira uma necessidade natural, afinal, existe um limite para se poupar dinheiro, mas não existe um limite para se ganhar.
Para aumentar a receita as opções são quase infinitas, mas bem particular de cada pessoa, depende tanto da profissão que cada um possui, quanto do tempo disponível e das habilidades pessoais para fazer renda extra ou até mesmo empreender.
Conclusão
Mudar a nossa vida financeira não é uma tarefa fácil, mas é simples. Como vimos, os conceitos são básicos e todo mundo os conhece, basicamente é fazer sobrar dinheiro, independentemente de quanto. Obviamente quanto mais dinheiro sobra, mais fácil fica.
A questão, no fim, acaba sendo mais habitual, porque fazer mudanças não é tão fácil para algumas pessoas. Viver um degrau abaixo da vida que já estamos acostumados, é difícil.
Mas o processo é recompensador, com o passar dos anos notamos a diferença que boas escolhas fazem em nossas vidas, o montante de dinheiro acumulado vai crescendo e vamos nos orgulhando das nossas atitudes.
O único arrependimento que você terá, é o mesmo que todo mundo tem quando começa a busca pela liberdade financeira. Você vai se arrepender de não ter começado antes.
Agora que chegamos no fim, e você já sabe como fazer para ter uma vida financeira organizada, você deve estar com algumas dúvidas, acredito. Uma delas seria: ‘’Quanto que tenho que acumular para viver de renda, principalmente pensando em fundos imobiliários.’’
Para responder essa dúvida está aqui um link sobre Como viver de renda com 100 mil reais, nesse texto abordamos alguns conceitos básicos como juros compostos e comparação de investimentos.
Obrigado, e bons investimentos!
Qual a melhor forma de organizar a vida financeira?
Não existe mágica para organizar a vida financeira, a não ser que você ganhe na loteria, que é muito improvável, o trabalho vai ser duro e vai te exigir paciência e disciplina. O caminho mais rápido é o caminho demorado, siga as 9 dicas e vai ficar tudo bem!
1 comentário em “9 dicas para organizar sua vida financeira.”